sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Limalhas de História #23 – 30 de Setembro de 1967





Sabiam que houve um e apenas um Grande Prémio do Canadá? 

Faz hoje exactamente quarenta e nove anos. Mosport Park, actual Canadian Tire Motorsport Park, Bowmanville, Província de Ontário. Penúltima corrida da temporada. O icónico Mike Hailwood, Honda, limpava as corridas de 250cc e 500cc. Nesse ano seria campeão mundial em 350cc e 250cc. E ficaria com os mesmo pontos que o campeão Agostini na classe rainha. Incrível…

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A propósito da prova à Honda SH300i

Heródoto nunca andou de mota na vida. Provavelmente, nem nunca precisou de tal coisa. Heródoto, grego, foi geografo e historiador; discípulo de Hecateu de Mileto, nasceu no seculo V a.C. em Halicarnasso. Terá enunciado: “pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”. 

Da Halicarnasso da Antiguidade Clássica às actuais cidades europeias de hoje vão mais de vinte e cinco seculos de distância. E o homem contemporâneo, seja ele geografo, historiador ou outra coisa qualquer, precisa cada vez mais de um veículo ágil, dinâmico e económico para se mover. 

Há trinta anos a Honda pensou o passado, compreendeu o presente e idealizou o futuro. Foi assim que nasceu em 1984 em Barcelona, Espanha, a primeira SH. SH, de “small Honda”, equipada com um motor de cinquenta centímetros cúbicos a dois tempos. Cerca de três cavalos de agilidade, dinâmica e economia. Mas dai até hoje, para a Honda, a dialéctica nunca mais parou…, “pensar o passado-compreender o presente-idealizar o futuro”. Com mais de um milhão de unidades vendidas na Europa, a família SH adaptou-se, até chegar ao que é hoje a elegante Honda SH300i - que merece agora a atenção deste Escape. 

A questão é de colocar mas é simples: poderá a actual Honda SH300i ainda ser apelidada de “City Express”? 

Voltaremos a ela…

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Limalhas de História #22 – 28 de Setembro de 1991

Depois desta (link), mais uma limalha nos é oferecida pelo piloto do Arkansas.

Faz hoje exactamente vinte e cinco anos. Shah Alam, velhinha pista na Malásia. À derradeira corrida do mundial desse ano, John Kocinski conquistava a sua primeira vitória em 500cc e encerrava a época no quarto lugar da geral. Kocinski fez apenas mais uma temporada no Team Roberts, antes da sua carreira se tornar errante. Quem sabe se não teria sido campeão mundial se a sua ligação à Marlboro-Yamaha não se prolongasse por mais tempo…

Saca! #19


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Limalhas de História #21 – 27 de Setembro de 1987

Neste dia…, foi todo um assunto apenas do hemisfério sul… 

Faz hoje exactamente vinte e nove anos. Goiânia, capital do Estado de Goiás no Brasil. Actual Autódromo Internacional Ayrton Senna. Cimento e asfalto conquistado à custa da devastação do verde tropical. Wayne Gardner, nascido em Wollongong, Nova Gales do Sul, leva a sua Rothmans Honda-HRC à vitória na corrida de 500cc e conquista o seu primeiro e único campeonato do mundo. Também o primeiro de um piloto do “Down Under”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Ana e a PCX

“Oh Pedro mas agora o Escape é o Gosto de Scooters?”, perguntam-me. Calma amigos…, o Escape não é elitista nem sulista. É liberal. E abrangente. E em tempo de outono, cair da folha e regresso do caótico trânsito às cidades, não fica nada mal dar outro destaque a estas motas. Depois do meu (link), deixo-vos o pequeno contributo da Ana Tomás para o “Especial 125cc” que a Motojornal tem em banca (link) – a quem agradeço a cedência do texto também aqui para o Escape. 

Sou condutora de uma Honda PCX desde Dezembro de 2013, inicialmente esta foi a moto escolhida pela comodidade para a utilização que iria dar-lhe, por motivos profissionais, circulação diária em toda a zona de Lisboa e durante todo o dia apanhando as famosas horas de ponta. Esta era a moto que me permitia uma mobilidade fácil, seja pelo seu peso como pela facilidade de condução, e económica.

No entanto, com o conhecimento e hábito de andar nesta moto fui cada vez utilizando mais pelo gosto que me dava conduzi-la, passando entretanto do meu meio de transporte diário por motivos de trabalho para o meu transporte por motivos de lazer e turismo. Agora utilizo a minha PCX apenas por lazer, para mim esta é a moto de momento ideal, pois é leve, fácil de manobrar, divertida (sim, ela curva de forma fantástica) e económica (mesmo nas revisões, pneus e IUC).

Considero que a PCX é uma moto fantástica para quem pretende fazer principalmente trajectos dentro de cidades, onde queira facilmente fugir ao trânsito, e que procure uma moto fiável e económica. Mas, como costumo dizer a vários amigos, não pensem que ela fica só por aí, pelos passeiozinhos de cidade, já fiz passeios de vários quilómetros por dia, viagens de Lisboa ao Porto ou ao Algarve e uma viagem de 1200 quilómetros em passeio de 4 dias, claro que tem a questão da velocidade que consegue atingir ou do conforto para viagens longas, mas porta-se bastante bem e o nosso espírito motociclista ajuda.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Limalhas de História #20 – 23 de Setembro de 2001



Estes snacks de história, estas limalhas, estão de regresso…, vigésima edição… 

Faz hoje exactamente quinze anos. Cheste, Comunidad Valenciana. Espanha. Circuito Ricardo Tormo. O catalão Sete Gibernau, neto de Francesc Xavier Bultó, fundador da Montesa, tira partido do jogo condições atmosféricas Vs escolha de pneus e alcança, finalmente, a sua primeira vitória na classe rainha, a única em 500cc.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Porquê Honda PCX?

Até no escuro brilha...
Semana Europeia da Mobilidade…, Dia Europeu Sem Carros…, seja lá o que isso for...

Aqui fica o meu pequeno contributo para o “Especial 125cc” que a Motojornal tem em banca (link). 

Quando a Motojornal me pediu algumas palavras sobre o tema “porquê Honda PCX?”, jurei que este texto não seria mais um ensaio à mesma. Vou cumprir. Todavia há algo a acrescentar às diferentes análises feitas à campeã de vendas (ora cá está uma expressão típica das revistas de motociclos). Algo tão óbvio mas tão óbvio que nunca vi escrito em lado nenhum. 

Afinal o que leva um motociclista, digamos, experiente, com mais de vinte anos de condução diária de mota e centenas de milhares de quilómetros no curriculum a optar pela ágil scooter da Honda? Na minha opinião, o que distingue a PCX das demais motas em mercado, repito, das demais motas em mercado, são três condições de verificação cumulativa: a) economia; b) facilidade de utilização; c) garantia de qualidade Honda.

Facilmente se encontra a) mais b); também é comum encontrar a) mais c) ou b) mais c). Mas à equação “a+b+c=y” apenas cabe uma resposta: y é igual a Honda PCX. E o uso diário da PCX, desde Julho de 2013, provocou em mim um “back to basics” tão grande que me fez ressurgir o prazer de andar de mota.

domingo, 18 de setembro de 2016

Regresso ao Futuro parte II

Há uns dias, aqui (link), convida-vos a acompanharem-me numa viagem no tempo… 

Oh Pedro porque é que te deu para isto agora? 

De mil novecentos e noventa e oito ao ano de dois mil e quinze. Foram dezassete anos incríveis como escrevi aqui (link). A verdade é que para além do que lá vai dito, a minha Honda ST1100 Pan-European estava credora de alguma manutenção, naturalmente dispendiosa. E de alguma maquilhagem para disfarçar os seus mais de cento e sessenta mil quilómetros. As coisas são o que são e a vida bem vivida acaba sempre por deixar marcas. 

De dezassete anos para onze meses! Onze meses foi o tempo em que fui proprietário de uma Honda VFR1200 Crosstourer DCT. Onze meses, onze mil quilómetros, uma viagem inesquecível aos Alpes que pode ser recordada aqui (link). Mas a “besta de carga”, como lhe chamei aqui (link) nunca me apaixonou verdadeiramente. Lamento… Surgiu a oportunidade de retomar a Crosstourer à procedência (link) na troca de uma neófita CRF 1000 Africa Twin DCT. Mas com o terramoto de Abril passado no sudoeste do Japão e a consequente suspensão das operações na fábrica da Honda, não contava tão cedo receber a mota nova. 

Crise? Dizem que em mandarim a expressão encontra dois significados. Aquele que nós conhecemos, mas também uma ideia de oportunidade. 

Foi assim que comecei a pesquisar na Rede por motas que reúnem um conjunto de características que não irei revelar, meus caros amigos…. – o segredo ainda é a alma do negocio. 

Em primeiro lugar surgiu a tal viagem até mil novecentos e noventa e quatro, já sucintamente relatada aqui (link), onde encontrei a sevenfifty numa verdadeira cápsula do tempo. De regresso ao futuro, decidi ser a mota a preservar. Foi então necessária mais uma viagem no tempo. 

(continua)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Honda City Adventure entrará em produção com o nome “X-ADV”

Ainda ontem (link) escrevi que tinha ficado com “água na boca” para conhecer a City Adventure e eis que hoje…

A Honda X-ADV foi esta manhã confirmada. Motor da Integra e Sistema DCT. Jantes de raios de 17'' na roda dianteira e de 15'' na roda traseira. Posição de condução erguida e suspensões de curso longo. 

A mota será apresentada no EICMA de Milão, a decorrer entre os próximos dias 8 e 13 de Novembro. A aposta é clara: todas as estradas serão a sua estrada!

Tudo muito bem mas…, o Escape pede: um preço competitivo, se faz favor. Obrigado.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Honda NC750D Integra 2016 à prova

Calma, meus caros. Este não é mais um interminável texto, assente em profundos estudos científicos, produtor de uma aturada tese no sentido de aferir se a Honda NC750D Integra é uma mota ou uma scooter. Deixo a ciência para os meus queridos amigos da impressa especializada. Aqui no Escape, produzimos realidade.

E a realidade é que a Honda NC750D Integra é uma extraordinária supressa. A Honda pegou no esqueleto (ciclística e motor) da família NC e desenhou-lhe roupas diferentes, normalmente utilizadas noutras motas que convencionamos apelidar de scooters. 

Assim, não é necessário produzir nenhuma tese de doutoramento para afirmar com segurança que a Honda NC750D Integra é uma mota. Mas, sublinho, é uma mota diferente. 

E o que a torna diferente das demais motas é sobretudo uma posição de condução que convida à condução simples, suave e descontraída. Numa palavra, a NC750D Integra é uma mota descomplexada. O que a torna diferente é também essa maravilha chamada Dual Clutch Transmission (DCT) que aqui apresenta um grau de acerto muito, muito próximo da perfeição. 

Na cidade revelou-se ágil e equilibrada devido ao seu baixo centro de gravidade, permitindo ultrapassar os diários obstáculos da urbe sem grandes pontos de interrogação. Num passeio pelos arredores da Grande Lisboa revelou disponibilidade e conforto, ficando com clara vontade de ir mais além devido à excelente protecção aerodinâmica.

Não sendo perfeita – a ausência de espaço para bagagem debaixo do banco resulta da sua natureza de mota; a luz dianteira é claramente insuficiente para, por exemplo, conduzir numa estrada secundaria que não tenha qualquer tipo de iluminação – a Honda NC750D Integra 2016 revelou-se, sublinho, uma muito agradável surpresa. E…, deixou-nos ainda com mais “água na boca” para conhecer a City Adventure que se anuncia (link). 

Afastando – como sempre aqui no Escape quando se Prova uma mota – comparações com putativas concorrentes, o preço anunciado da Honda NC750D Integra 2016 (9250€) não satisfaz. Já o consumo, de uns ridículos 3,7 litros por cem quilómetros de condução voluptuosa, deixou-me com um sorriso daqueles.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Enorme vénia a Osvaldo Garcia

Osvaldo Garcia! Quem? 

Osvaldo Garcia é filho de motociclistas, pai de motociclistas e avô de motociclistas. Osvaldo Garcia é ainda “o Pai” do Trial em Portugal (resta saber quem é a mãe). Osvaldo Garcia é ainda um orgulhoso fundador do Moto Clube do Porto, um dos Clubes que nos merece o maior respeito em Portugal. Osvaldo Garcia é também um dos pilotos mais completos em Portugal, tendo competido em quase todas as modalidades. O seu filho André é o campeão que se conhece - ou devia conhecer. Um dia, em 2010, Osvaldo Garcia, então com 52 anos, pegou numa AJP 200 para ir bater palmas à selecção de futebol que jogava na Africa do Sul. Nessa viagem fez mais de dezoito mil quilómetros, foi roubado e extorquido. Roubado em Lisboa, extorquido um pouco por toda a parte. 

Como felizmente ainda não chegou o tempo de ter juízo, aqui há uns dias, Osvaldo Garcia pegou numa mota e fez-se à estrada para ir ver o Classic TT a Man. Mas como “A Ilha” era já ali ao lado, decidiu no regresso dar um saltinho a Andorra, por exemplo. 

Conta-nos o Osvaldo: “Curiosidades: Abasteci 39 vezes num total de 271,76 litros e andei 6.613,97 quilómetros com uma média de 4,1 litros aos 100 quilómetros. Fui sempre em máximos porque não tinha os médios. Condução segura sem uma única travagem que não estava a contar. Dormida num parque de campismo à borla pois quando lá cheguei não estava ninguém na recepção e à saída igual. Uma dormida no meio do nada (nem hotéis nem parques de campismo no raio de 2 horas). Muito poucos almoços, não havia tempo a perder. Muitos McDonald's pois serve a qualquer hora e serviu muitas vezes de almoço e lanche ajantarado. Um cabo de embraiagem partido. Um pistão gripado. Cinco vezes que estiquei a corrente. Sete litros de óleo sintético dois tempos. Nunca parei para reapertar a bagagem. O que mais gostei? Das curvas da N15 de Portugal. Podia ter ido noutra moto? Poder podia, mas não era a mesma coisa, aliás podia ter ido de avião. (…)”. 

Ah…, e qual era a mota do bom do Osvaldo? Uma Honda NSR 50! Leram bem, Honda NSR 50. Osvaldo Garcia. Quem? Pois…, num país com um pingo de Cultura Motociclista, alguém como o Osvaldo era ouvido, lido e respeitado. Em Portugal…, é apenas ele, o Osvaldo Garcia. 

Daqui, o Escape envia-te uma enorme vénia, Osvaldo. E votos de aventuras sem fim. Obrigado!

Limalhas de História #19 – 13 de Setembro de 1964



No passado fim-de-semana, Dani Pedrosa teve o prazer de igualar o número de vitórias desta Lenda Viva.

Faz hoje exactamente cinquenta e dois anos. Regressamos a Itália, Monza. Grande Premio das Nações, 250cc. O mítico britânico Phil Read vencia. E dava assim o primeiro título mundial à Yamaha.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A propósito da prova à Honda NC750D Integra 2016

Vou ter de recuar algures até 2012 quando tive o primeiro contacto com a neófita Integra. Quando a moto foi apresentada fiquei muito curioso. Estava algo cansado (à época, catorze anos) da minha ST1100 e andava com vontade de adquirir uma maxi scooter. Fui a um concessionário Honda da zona de Lisboa e entregaram-me uma para as mãos…, “mas vá depressa que há mais gente que quer andar na mota, pode ir ali acima à rotunda e depois à outra ali de baixo e regresse que a mota tem pouca gasolina”. Não gostei, de nada. Da atitude de quem me atendeu no concessionário e também da Integra. Aquela “coisa” pareceu-me estranhíssima e mais uma vez comprovei que, provavelmente, os “test drive” do tipo “vá ali dar uma voltinha rápida” não só não vendem motas como podem inclusive afastar potências compradoras. 

Agora tive tempo para efectuar a prova digna que a NC750D Integra merece, e a opinião - como podem ler em futuro texto - não podia ser mais diversa…

Limalhas de História #18 – 12 de Setembro de 1993



Na primeira corrida sem Wayne Rainey… 

Faz hoje exactamente vinte e três anos. Laguna Seca, Monterey, Califórnia, Estados Unidos da América. John Kocinski, piloto do Arkansas, oferece a primeira vitória em piso seco à lindíssima Cagiva.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Limalhas de História #17 – 9 de Setembro de 1956

Em mil novecentos e cinquenta e seis, as motos da classe rainha ainda não tinham ganham aquelas “asinhas” polémicas…, mas “o diz que é uma espécie de aerodinâmica” já estava todo lá. Faz hoje exactamente sessenta anos. 

Monza, Região da Lombardia, Norte de Itália. Geoff Duke (link) vence o Grande Premio das Nações à frente de Libero Liberati, Pierre Monneret e Reg Armstrong. Todos em Gilera. Sim, poker para a maraca italiana. Ainda assim, neste longínquo ano de mil novecentos de cinquenta e seis, foi o ecléctico John Surtees que, com três vitórias nas três primeiras rondas do campeonato, conduziu a sua MV Agusta ao título. 

Como serão as máquinas e as corridas de velocidade daqui a sessenta anos, em 2076? Que pana já não estar cá para ver…

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Motojornal “Especial 125cc”




Já podem encontrar em banca um novo “Especial 125cc” com a chancela Motojornal. Justifica-se. Este é um segmento de mercado que continua muito animado. Em conversa, costumo ser crítico do alheamento que a comunicação social especializada tem para com estes cristãos-novos (link). Cá está uma boa resposta. 

Neste Motojornal “Especial 125cc” vão poder encontrar Contactos, Comparativos, Actualidade e Aventura. E, cereja no topo do bolo, um humilde contributo aqui do vosso Escape. A não perder!

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Limalhas de História #16 – 6 de Setembro de 1992



Deste dia recordo me bem. Aqueles amigos sortudos que dispunham da parabólica que captava o Eurosport, puderam assistir a um final de temporada verdadeiramente dramático. 

Faz hoje exactamente vinte e quatro anos. Kyalami – que significa “a minha casa” na língua Zulu. Africa do Sul. Com o terceiro posto na pista Wayne Rainey faz o seu terceiro e último título mundial. Na verdade, ainda hoje se discute da Justiça desta conquista. Doohan domina insolentemente a primeira metade da época com cinco vitórias e dois segundos em sete provas. Mas em Assen sofre grave queda. E com muito sofrimento regressa nas duas últimas etapas numa tentativa frustrada de manter o primeiro posto no campeonato até final. O sexto lugar na Africa do Sul não é suficiente e Rainey é tricampeão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Parece ficção científica mas é apenas a realidade tuga


“ (…) Ele tinha-se transformado numa horrível planta carnívora de duas cabeças, com as caras do António Costa e do Fernando Medina”. 

Quem? O Editorial de uma publicação, seja ela qual for, é um assunto sério. Normalmente é por ai que inicio a sua leitura. Hoje passei pela redacção da MOTOCICLISMO. E como regressava estranhamente enlatado, aproveitei para começar logo ali a leitura da #305, em banca. Curiosamente, a MOTOCICLISMO é a excepção que confirma a regra supra mencionada. Como todos sabem na MOTOCILCISMO a leitura começa sempre pela última página. Quer dizer, pela última, não; que um dia o Vitor com as suas manias correu com “As odisseias de um motard” do Tom Vitoín dali para fora para ter uma página sua, ou lá o que era. O actual director, Luis Carlos Sousa que, recordo, é o sortudo motociclista no ésse que abre ai em cima este blogue, acha que na última página da MOTOCILCISMO fica melhor “a próxima edição” do que as “Odisseias”. Obviamente, discordo. 

Lida então a “Odisseia” do mês de Setembro - de Agosto em bom rigor - passei ao Editorial, onde fico a saber que o bom do Luis também andou em odisseias e terá um destes dias acordado a “tremer e banhado em suor”.

Isto anda tudo ligado, meus amigos. E quando “Odisseias” e “Editorial” tratam de assuntos bem sérios com o humor devido, é porque estamos a rolar ao ritmo certo em bom asfalto e com boas curvas. 

Para descobrir quem se transformou em planta carnívora e a odisseia do Tom que, digamos, está em sintonia com o pesadelo do Luís, é só não ser Inácio e trocar pouco mais de dois litros de gasolina pela MOTOCICLISMO de Setembro.

Limalhas de História #15 - 5 de Setembro de 2010





Shoya Tomizawa, sentimos saudades do teu sorriso. 

Faz hoje exactamente seis anos. Misano, Emilia-Romagna, Rimini, Italia. Dia negro junto ao Adriático. Durante a décima segunda volta da corrida de Moto2, a moto de Shoya Tomizawa, 19 anos, foge em cima do corrector e o jovem Tomi cai. Após a queda, foi atropelado pelas motos dos pilotos Alex de Angelis e Scott Redding. Com fracturas múltiplas no abdómen, tórax e crânio, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Limalhas de História #14 - 1 de Setembro de 1996

Ralf Waldmann, alemão. De mil novecentos e oitenta e sete até ao ano de dois mil e dois, venceu vinte grandes prémios. Tantos como Crivillé e mais dois que Gardner, por exemplo. 

Faz hoje exactamente vinte anos. Imola, Emilia-Romagna, Bolonha, Italia. A bela Itália. Waldmann, Jaque, Ukawa e Fuchs, em 250cc, fazem o poker para a Honda. Brilhante. O alemão viria a lutar taco a taco pelo título desse ano. Biaggi na sua Aprilia levaria a melhor sobre a armada Honda. E Waldmann nunca conseguiria ser campeão do mundo.
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