segunda-feira, 9 de abril de 2018

Contacto, paixão, polémica e caos

O Mundial de Velocidade, hoje conhecido por MotoGP, sempre foi uma modalidade de contacto. Para além disso sempre foi um espaço de paixão. De polémica, também. E de alguma desorganização.

Contacto, paixão, polémica e caos. Foi assim este fim-de-semana na Argentina. Como vivemos no Tempo do “já”, “agora”, “em directo”, no Tempo dos julgamentos sem possibilidade de recurso nas Redes Socias, eu cá acho que estas horas após a Batalha das Termas de Rio Hondo são das melhores de sempre que o Mundial de Velocidade já conheceu.


Estou à vontade. Por exemplo, adoro o Rossi por tudo o que já nos deu. Adoro o Márquez pelo seu talento. Adoro o Pedrosa pela sua classe. Adoro o Zarco pela sua energia. Crutchlow, Zarco e Rins, amo este pódio. 

Contacto! E no final houve uma tentativa de pedido de desculpas, em directo, lá está. Mais tarde veio Valentino dizer que tem medo e que Márquez estará a destruir o desporto […, solto uma gargalhada…, duas perante a ingenuidade de alguns]. 

Paixão! Os fãs, esses digladiam-se na Rede…, em especial nos vários “cantinhos” do Facebook dedicados ao tema. Os fãs digladiam-se, baixando - ou elevando, consoante a perspectiva - o conteúdo do discurso ao nível da tasca e a forma ao nível “da bola”. Que maravilha! Quem como eu o acompanha há décadas, sabe que nunca antes houve tanta letra escrita e dita…, tanta paixão exacerbada em torno do Mundial de Velocidade. 

Polémica e caos! A gasolina e outros combustíveis do mesmo teor, quando usados para apagar incêndios, tendem a produzir o efeito contrário. É isso mesmo que se deseja. E o circo em chamas segue para Austin, USA. 

Ah…, e…, cereja no topo do bolo…, ainda temos o nosso Miguel Oliveira a afinar a sua melhor forma e com expectativas reais de lutar pelo titulo na classe intermédia. Já disse…, que maravilha?

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